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No último trimestre de 2019, a receita líquida foi
de 665,7 milhões de reais (10,3% a menos
que no 4T18), com a comercialização de
49 milhões de pares. Nesse período, a Grendene foi responsável por 36,5% das exportações brasileiras de calçados, mas teve uma queda de 22,6% no volume vendido fora do país ante 2018,
afetados por redução na demanda de Estados Unidos, Argentina, Paraguai
e Bolívia.
De outubro a
dezembro, o Ebit ficou em 150,8
milhões de reais, queda de 15,3% na comparação com o mesmo período de 2018. No acumulado
de 2019, o indicador foi 22,6% inferior a 2018, totalizando 353,5 milhões de reais.
Os resultados foram impactados pela queda dos volumes e pelo cenário econômico internacional, com a persistência de diversas barreiras à importação e entraves burocráticos. "Já colocamos em prática um
plano de ação para retomar nosso crescimento tanto no mercado interno como no externo, como reforçar o relacionamento com o trade, ajustar a política de comercialização e o portfólio com o incremento de novos arquétipos, ampliar a área de
atuação na exportação, com a
contratação de novos distribuidores e substituição daqueles com baixa performance", afirma Luiz Antônio Moroni, diretor de Relações com Investidores da Grendene.
Ao longo do ano passado, a empresa deu continuidade ao projeto de expansão de franquias do Clube Melissa fora do país, com dez unidades inauguradas na Sérvia, Singapura, Tailândia, Indonésia, Argentina e Croácia. No primeiro semestre deste ano, está prevista a abertura de mais 10
unidades.
Também avançou o projeto de Omnichannel da Melissa, lançado no primeiro semestre de 2019. Até o momento, mais de 21 clubes estão aptos a atenderem de forma integrada na modalidade de prateleira infinita,
retirar na loja ou entrega expressa. Até
março, todos os Clubes Melissa
devem estar integrados a esse
modelo.
A geração de caixa operacional em 2019 foi de
426,8 milhões de reais e os dividendos propostos correspondem a um
payout de 53,9% (dividendos e juros sobre capital próprio dividido pelo Lucro
após a constituição de reservas legais) e dividend yield de 3,3%.
Desenvolvimento Sustentável
Ao longo dos últimos anos, a Grendene avançou em
sua jornada de sustentabilidade, com melhoria da eficiência no processo produtivo, redução da pegada ambiental, uso de material reciclável e de fonte renovável,
instalação de painéis de energia solar na fábrica de Sobral e capacitação de funcionários.
Todos os calçados da Grendene estão registrados pela Vegan Society, o que comprova que os
calçados produzidos não contêm nenhum componente de origem animal em sua composição e que não são testados
em animais. A empresa também recebeu o selo Biobased, que certifica que os produtos da marca Ipanema contêm em sua composição de 20% a 40% de material de origem renovável.
Em 15 de outubro de 2019, Dia do Consumo Consciente, os mais de 300 Clubes Melissa, bem como a
Galeria de São Paulo, esvaziaram as prateleiras e dedicaram a data para dialogar sobre a pauta de sustentabilidade. Nestes locais, foram disponibilizados coletores para o descarte correto dos pares que estão sem nenhuma
opção de uso; reuso (doação); e troca.
Estes pontos são permanentes em todos os
canais oficiais da marca, inclusive nas Galerias New York e Londres e unidades fabris.
Ainda no ano passado, a companhia ampliou para todos os municípios onde tem unidade o projeto Educação para o Desenvolvimento
Sustentável, realizado em escolas públicas com o objetivo de estimular estudantes a serem agentes de mudança em suas escolas, casas e
comunidades.
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